Começando pela língua e pela(s) linguagem(ens), é obrigatório garantir o sucesso da comunicação entre pessoas, por maioria de razão quando está em jogo a vida, o bem-estar e a tranquilidade como ocorre na interacção entre o profissional de saúde e o doente ou mero utente do serviço de saúde. Nesta perspectiva, é meritória a obra que a Doutora Ana Pita Grós vem compartilhar, motivada pela “falta de comunicação entre os pacientes que falam a língua Kimbundu e os médicos que falam a língua Portuguesa, tendo investigado a caracterização sociolinguística prevalecente na Província do Bengo, focalizando-se na lexicografia bilingue (isto é, como equiparar palavras, expressões e metáforas que têm a ver com saúde – e doença – entre a língua nacional Kimbundu e a língua oficial Português (...) para terminar propondo um modelo de e-dicionário que possa facilitar a comunicação nessa “língua especializada” que pode ser ao mesmo tempo uma língua segunda. É recomendação mundial que os povos – por diversas razões – promovam, divulguem e preservem as suas línguas e, especificamente na região africana, os países são desafiados ao desenvolvimento de terminologias científicas nas suas próprias línguas, permitindo a evolução de “línguas de especialidade” que facilitem a aprendizagem e a comunicação no mundo moderno, sem pôr em causa a história e a identidade cultural de cada um. (...) Os leitores vão apreciar este texto tão qualificado, relevante e agradável e não deixarão de “cobrar”, com muita expectativa, o prometido E-Dicionário Português-Kimbundu da Saúde.
Categoria | Publicadora | Nº Páginas | ISBN | Dimensão | Ano de Publicação |
Linguística | Mayamba | 150 | 978-989-761-188-9 | 15,5 x 23 cm |
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