"Em cada uma das quarenta e cinco crónicas desta obra temos a liberdade de construir no nosso imaginário cenários inigualáveis, com a matéria e os instrumentos da nossa própria experiência de vida, guiando-nos no escuro pelas luzes reflectoras que o autor coloca com as palavras do seu texto, nesta grande sala de projecção das vicissitudes da existência, em que se converteu o seu livro.
Cada uma destas crónicas tem a suavidade de nos lembrar que o homem apenas vive o hoje, sonha com o amanhã e se recorda do ontem, quando não padece de amnésia. E o ontem é já o segundo que acaba de passar, após a visualização da letra que se segue
à última que neste mesmo texto o leitor acaba de ler.