Ler escritos de anos não muito distantes ajuda-nos a estabelecer uma espécie de timeline dos acontecimentos. Muitas vezes ajuda-nos até a compor e/ou reconstituir lapsos de memórias que tínhamos sobre épocas, factos ou eventos ocorridos. Se você for como eu que, às vezes, tem momentos de preguiça com a leitura, a sensação ao ler essas «velharias» do Luís Fernando também é a de descobrir e matérias escorreitas, bem escritas porque ele escreve realmente bem sem aquela presunção de nos ensinar os seus princípios de vida, de nos dar lições de moral ou de nos pregar sermões. Às vezes são histórias carinhosas, gestos humanos, provas de amizade, e conhecimento público, coisas simples que, regra geral, só ocorrem entre nós quando estamos no Beiral ou no Santana. A cada (re)leitura, espero que isso já lhe tenha acontecido, temos a sensação de encontrar novas palavras-chave, a ponto de muitas vezes alterar o sentido inicial da nossa compreensão e ganharmos uma nova percepção que o autor nos queria afinal dizer.
Categoria | Publicadora | Nº Páginas | ISBN | Dimensão | Ano de Publicação |
Crónicas | Mayamba | 220 | 978-989-761-303-6 | 13, 5 x 21 cm |
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