é pseudónimo literário de Amélia de Fátima Cardoso, nascida em 1946, em Mumbondu-Muxima, município de Kisama, Província do Bengo. Fez escolaridade primária e secundária no colégio de S. José do Cluny. Obteve o Diploma do Estado Francês em Enfermagem Geral, o de Delegado Médico pelo instituto Superior de Readaptação Psicomotor de Paris e uma licenciatura em Filosofia pela Universidade de S. Dennis, Paris 8, França. Poetisa, articulista, cronista, escritora, e investigadora, começou publicando poemas e contos nos jornais da época colonial sob diversos pseudónimos: Ivi, Liana, AFC… em “O ASMA” (Jornal Militar, 1971); “O Lobito” (1972); Revista de Angola (1972-73; “A Província de Angola” e na Revista Cristã da Igreja Católica, editada em Portugal, que a distinguiu com o “Primeiro Prémio do Ultramar de Poesia” em 1972. É autora das seguintes obras: Angola, 20 anos de Guerra Civil. Uma Mulher Acusa, (1995); Femmes sacrées, insomises et Rebelles (1997) e Soigner en Noir et Blanc (1999), pelas Edições L’Harmattan, e Tshiala l’enraciée (2002), e os Amores das Sanzalas – les bons tours de Cupidon (2004), e pelas Edições Cultures Croisées, Reflexão Filosófica sobre a Estupidez Codificada Cartas; Recados e Desabafos e As Mulheres Honradas e Insubmissas de Angola, a primeira edição deste livro foi realizada pela Editorial Nzila, em 2005, e teve um excelente acolhimento no país e no estrangeiro, especialmente no Brasil, o que justifica uma merecida aposta da Mayamba Editora em Dya Kasembe.
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