Agostinho André Mendes de Carvalho, mais conhecido pelo pseudónimo literário Uanhenga Xitu (Ícolo e Bengo, 29 de agosto de 1924 — Luanda, 13 de fevereiro de 2014), foi um enfermeiro, politólogo, político e escritor angolano. Nos últimos anos, sua vida e obra tem sido objeto de estudos científicos e homenagens, e recebendo reconhecimento em território angolano e outros países. Nasceu na aldeia de Calomboloca, no município de Ícolo e Bengo, província de Luanda.[5] Seu pai era André Gaspar Mendes de Carvalho, e sua mãe era Luísa Miguel Fernandes. Agostinho fez os seus estudos primários nas escolas das missões da Igreja Metodista que operavam em Ícolo e Bengo, rumando para a cidade de Luanda, em meados da década de 1930, para concluir os estudos secundários. A partir de 1942 começa a trabalhar como agente de sanitário na zona de Catete-Luanda, nos Serviços de Assistência Médica ao Indígena e nas Campanhas de Combate a Doença do Sono. Matricula-se em uma escola técnica de enfermagem em Luanda e, em 1947, forma-se como auxiliar de enfermagem. Passa a exercer, nos postos sanitários de Dinge, Cuíto, Calumbo, Mungo, Cabiri e Bom Jesus do Cuanza, nos hospitais de Benguela e Lubango, e depois nos serviços de saúde em Luanda, a função de enfermeiro auxiliar de segunda classe concursado dos Serviços de Saúde e Higiene de Angola. Em Dinge, em 1947, chegou a se tornar sindicalista e organizar uma greve laboral pelas melhorias das condições de trabalho. Foi transferido de Dinge para o Cuíto como punição pelo ocorrido.
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