Descrição
Os fundamentos de uma história das disciplinas em Angola promanam de uma modernidade endógena, enquanto «modernidade alternativa», a partir da qual se opera o triunfo da soberania epistemológica africana.
Essa ruptura brutal analisa-se em resistências e respostas à imposição de lógicas exógenas, fundadas na racionalização económica e política do Ocidente durante o período da ocupação colonial, salvaguardadas as diferenças da ação e políticas de países europeus que, no século XIX, detinham colónias em África, nomeadamente Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Inglaterra e Portugal.
A história das disciplinas, como domínio importante do ensino e investigação, apresenta um elevado potencial heurístico, pois permite pensar a génese das matérias escolares, a duração dos processos de escolarização e os acontecimentos que originam as metamorfoses das disciplinas durante o processo de colonização.
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