Descrição
Com uma velha e gasta bandeira da república que lhe servia de cobertor,cobrindo-lhe o peito, Lenguessa sobe no pedestal da estátua do primeiro presidente, segura-lhe na mão que desce pelo corpo de bronze, e começa a recitar com veemência o poema ” Havemos de Voltar”. Depois de gritar o poema, a polícia anti-sensorial entra em cena. Do alto do pedestal, Lenguessa levanta na alma uma aura lutadora. Ruge:QUEREMOS INDEPENDÊNCIA!
Uma bala atinge-o no peito. O miúdo Lenguessa voa lá de cima, estatelando-se no chão duro do Largo da Independência, como uma andorinha que nunca aprendeu a voar.
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