NJINGA A MBANDE,RAINHA DE NDONGO E DE MATAMBA A construção de uma Glória Nacional e Símbolo da Resistência Pan-africanista

Eis a obra que merece ser acolhida com fervor pelos intelectuais africanos, em geral, e angolanos, em particular. É indispensável a qualquer biblioteca digna deste nome. Saúdo esta obra como
Idade de leitura
16+Anos
Idioma
Português
Editora
Mayamba Editora
Data de publicação
07/05/2025
Comprimento da impressão
100 Páginas
Dimensões
15.5 x 23 polegadas
Peso
0.5 KG
ISBN-10
150118315X

20.000,00 Kz

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Descrição

Eis a obra que merece ser acolhida com fervor pelos intelectuais africanos, em geral, e angolanos, em particular. É indispensável a qualquer biblioteca digna deste nome. Saúdo esta obra como uma das mais importantes que alguma vez foi (até agora) escrita por um autor originário de Angola. Graças a esta obra do Prof. Dr. António Egídio de Sousa Santos, a vida de Njinga deixará de ser um oximoro para os africanos; porque a história da África, tal como é feita pelos Europeus, contém muitos não-ditos. De propósito, ela dá-nos informações sobre quase tudo menos a resistência. No mínimo, este aspecto da história, de importância incomensurável, no entanto, é tratado como um apêndice ou como um facto “diverso” (marginal).

O historiador e filósofo congolês (RDC) Valentin-Yves Mudimbe releu o conjunto dos europeus que falaram de África desde o século XVI e sobretudo o século XIX: viajantes, exploradores, comerciantes, mercadores de escravos, missionários, administradores… Ao mesmo tempo, julgou aquilo a que chamou, de forma imagética, a biblioteca colonial, da qual todos fomos alimentados, por décadas ou mesmo séculos de trabalhos, certamente úteis, mas todos atingidos pelo eurocentrismo.
A visão errónea de muitos desses autores ocidentais sobre a vida da rainha Njinga a Mbande, pan-africanista e resistente de primeira hora, afectou a natureza das suas pesquisas, porque há muito tempo considerava Njinga a força anticristã mais horrorosa da África Central. Mas quaisquer que tenham sido seus sentimentos profundos, a,maioria dos escritores ocidentais que escreveram sobre Njinga permanecem essencialmente anti-africanos e o seu desdém geral sugere fortemente que eles consideram os negros inferiores, pelo menos em virtudes, para muitos povos do mundo.

Eis que o Prof. Dr. Egídio de Sousa Santos faz eco da obra do filósofo Mudimbe, sobre a construção ocidental da África ao Sul do Sahara, procurando restituir a versão africana da vida da Rainha Njinga a Mbande.
Alexis B. Manyinga (In Prefácio)

Sobre o Autor:

António Egídio de Sousa Santos nasceu em Kalandula (Malanje). Em 1985, licenciou-se emFilologia pela Escola Superior Político-Militar de Lviv (Ucrânia) e, em 1990, em Ciências da Educação, opção Ensino de História, pelo Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCEDLubango). Em 1994, em França, obtém o Diplome d’Études Approfondies em História da África Negra pela Université de Paris I, Pantheon Sorbonne, e em 2004 obtém o grau de Doutor (Ph.D) em História e Civilizações pela École des Hautes Études en Sciences Sociales. Com vasta e longa experiência no ensino da História da Antiguidade e Etnologia Africana, é membro investigador do Arquivo Histórico Nacional de Angola e professor de História de África na Universidade Agostinho Neto.

Obras publicadas: A Cidade de Malanje na História de Angola, dos finais do século XIX até 1975 (Nzila, 2006);
O Itinerário Yaka no Território Angolano e sua Influência no Desenvolvimento Cultural da Região; Esboço da História Política de Angola – Como poderia silenciar-me? (Kilombelombe, 2013); e Cidades, organização do espaço e sociedades em Angola (Mayamba
Editora, 2020).

 

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