História Geral de Angola à Luz do Programa do Curso de Licenciatura

“A ideia de escrever este pequeno livro resultou da necessidade de sumariar o conteúdo de um conjunto de conversas e debates que mantivemos com amigos, pessoas conhecidas, militantes e não
Idioma
Português
Editora
Mayamba Editora
Data de publicação
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ISBN-10
9789897613487

50.000,00 Kz

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Descrição

É ponto assente que, em termos didácticos, a componente do estudo sobre a História de Angola, adaptada ao contexto actual, mais do que nunca implica referências introdutórias relativas à probabilidade endógena, pois a (des)construção epistemológica passa por abordagens quer etno-históricas, com o suporte das tradições (cf. VANSINA, 1982), quer sociológicas, partindo das análises etnolinguísticas, socioculturais e com maior incidência aos elementos toponímicos, zoonímicos, etnonímicos, fitonímicos, religiosos, onde reside o conteúdo essencial. Por se tratar de um passado da herança historiográfica colonial, fugindo um pouco da letra, acreditamos alcançar o espírito que norteou as dinâmicas históricas ancestrais até então muito pouco conhecidas.

Assim, torna-se mister começar com a reflexão em torno das prováveis origens do topónimo do objecto do presente estudo, do qual muito se pode dizer, não obstante a consideração da tradição, no caso em concreto, a erudição, de 1969, divulgada por Eduardo dos Santos, que criou condições primárias cujas referências são descritas ao longo da presente exposição, através das quais depreendemos que, ao longo dos tempos, o topónimo “Angola” (cf. SANTOS, 1969) não teve a mesma dimensão histórica no que respeita à sua compreensão e extensão.

Tal explicação entende-se pelo facto de os povos que surgiram para habitar o território em epígrafe terem instituído os seus Estados políticos (cf. CASTRO, 2003). Ao dilema adiciona-se a forma como foram sendo estabelecidas as relações entre os europeus e os povos bantu. Partimos do princípio de que aqueles que proveram este território desde os tempos mais remotos em nenhum momento estiveram isolados nas suas relações de vizinhança (cf. NETO, s/d), mas foi com a penetração das civilizações cristãs, por volta dos finais do século XV, que a compreensão e extensão de Angola (cf. BRANCO, s/d), enquanto topónimo, começaram a ganhar contornos que hoje exigem uma análise histórica didacticamente ponderada (cf. NETO, s/d). Para tal, indagámos algumas fontes coloniais que cruzámos com as tradições para chegarmos ao que em seguida descrevemos.

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